quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Esquistossomose e a hipertensão arterial pulmonar

Doença caracterizada pelo aumento da pressão nas artérias pulmonares que interfere na circulação sanguínea, a Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) ainda é uma patologia pouco conhecida, mas com graves consequências se não tratadas no seu estágio inicial. Hoje, sabe-se que pode se manifestar de duas formas: idiopática, em que os sintomas são comuns a várias doenças, e a primária, em que é consequência de outras, como esclerose sistêmica, doenças cardíacas congênitas, aids, esquistossomose, doença de Gaucher. Nos casos idiopáticos ainda não se descobriu a causa da enfermidade.No mundo, com base em dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), há 8,5 milhões de pacientes com esquistossomose, portanto, 425 mil casos potenciais de hipertensão pulmonar por esquistossomose, contra 200 mil estimados da principal causa reconhecida de hipertensão arterial pulmonar, no caso a idiopática. No Brasil, a pesquisa mostrou que em dois centros de referência em São Paulo, as duas principais causas de HAP são em primeiro lugar a idiopática (45% dos casos) e em segundo lugar, a esquistossomose (30% dos casos) sugerindo que deve haver um grande número de subdiagnóstico.

SINTOMAS:Falta de ar (dispneia)
> Fadiga (cansaço físico)
> Vertigem
> Síncope
> Edema periférico
> Dor no peito, particularmente durante a atividade física
> Os sintomas podem não ser óbvios inicialmente e são frequentemente atribuídos a condições mais comuns, tais como asma, fadiga ou falta de condicionamento físico. Ao longo do tempo, contudo, os sintomas podem se tornar mais graves e começar a limitar as atividades normais. Conforme a doença progride, alguns pacientes podem experimentar dispneia constante.

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