quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Tipos de CICATRIZAÇÃO


A maneira pela qual uma ferida é fechada ou " deixada" fechar é essencial para o processo de cicatrização. Existem três formas pelas quais uma ferida pode cicatrizar que dependem da quantidade de tecido perdido ou danificado e da presença ou não de infecção, são elas:

* Primeira intenção
* Segunda intenção
* Terceira intenção

- Primeira intenção ( união primária ) - este tipo de cicatrização ocorre quando as bordas da ferida são apostas ou aproximadas, havendo perda mínima de tecido, ausência de infecção e edema mínimo. Quando as feridas cicatrizam-se por primeira intenção, a formação de tecido de granulação não é visível.

- Segunda intenção (granulação ) - Neste tipo de cicatrização ocorre perda excessiva de tecido e presença de infecção. O processo de reparo, neste caso, é mais complicado e demorado. Esse método de reparo é também denominado cicatrização por granulação, pois no abscesso formam-se brotos minúsculos chamados granulações.

- Terceira intenção (sutura secundária ) - caso uma ferida não tenha sido suturada inicialmente ou as suras se romperam e a ferida tem que ser novamente suturada. Isso é feito pelo cirurgião que, após a drenagem do material, promove a aproximação das bordas.

Úlceras de pressão


A ÚLCERA DE PRESSÃO é uma área localizada de necrose celular que tende a se desenvolver quando o tecido mole é comprimido entre uma proeminência óssea e uma superfície dura por um período prolongado de tempo.

Outros termos freqüentemente usados são úlceras de decúbito, escara, escara de decúbito porém, por ser a pressão o agente principal para a sua formação, recomenda-se a adoção do termo – úlcera de pressão (UP).

O termo escara deve ser utilizado para designar a parte necrótica ou crosta da ferida e não como seu sinônimo.

As localizações mais comuns das úlceras de pressão são a região sacral e os calcâneos. Ao redor de 60% das úlceras de pressão se desenvolvem na área pélvica ou abaixo. .

Classificação da ÚLCERA DE PRESSÃO:

A úlcera é classificada do estágio I ao IV em referência a profundidade de comprometimento tecidual e não a gravidade da lesão..

Estágios da Úlcera de Pressão

Estágio 1

É um eritema da pele intacta que não embranquece após a remoção da pressão. Em indivíduos com a pele mais escura, a descoloração da pele, o calor, o edema ou o endurecimento também podem ser indicadores de danos.

Estágio 2

É uma perda parcial da pele envolvendo a epiderme, derme ou ambas. A úlcera é superficial e apresenta-se como uma abrasão, uma bolha ou uma cratera rasa.

Estágio 3

É uma perda da pele na sua espessura total, envolvendo danos ou uma necrose do tecido subcutâneo que pode se aprofundar, não chegando até a fáscia muscular. A úlcera se apresenta clinicamente como uma cratera profunda.

Estágio 4

É uma perda da pele na sua total espessura com uma extensa destruição ou necrose dos músculos, ossos ou estruturas de suporte como tendões ou cápsulas das juntas.

Feridas Crônicas


Atualmente, as feridas crônicas mais comuns são as chamadas úlceras de pressão – ferimentos nos tecidos moles do corpo, como músculo, gordura e pele, causados pela compressão contínua e prolongada de proeminências ósseas que os comprimem contra superfícies compactas, como um colchão ou uma cadeira de rodas. As “vítimas” mais comuns são os pacientes acamados e os lesados medulares. A dor e o sofrimento que este tipo de problema causa poderiam ser minimizados se medidas relativamente simples fossem adotadas em favor desses pacientes.
Para se ter a noção exata do problema, é preciso compreender a dimensão que as feridas crônicas atingem. A maior incidência delas atinge os idosos, pacientes acamados e portadores de deficiência física ou circulatória. Esses ferimentos, vão além da perda ou lesão do tecido cutâneo. “Trata-se de algo que fragiliza, que causa dor, que chega a deixar marcas quase que irreparáveis no paciente e que pode até incapacitá-lo para o resto de sua vida”,

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Tireóide


Há muitas opções indicadas para o tratamento do câncer de tireóide. A maioria dos tratamentos comuns inclui a remoção do câncer através de cirurgia, seguida por terapia com iodo radioativo (chamada remoção do tecido remanescente) com o objetivo de eliminar as células de tireóide que possam ter restado em seu corpo. Seu médico é a pessoa indicada para discutir este assunto com você.
O câncer de tireóide é um tumor maligno de crescimento localizado dentro da glândula tireóide. Não é um tipo de câncer comum. Nos Estados Unidos da América, somente 1 em cada 100 tumores corresponde a este tipo. Destes cânceres, cerca de 65% a 80% são diagnosticados como câncer de tireóide papilar, de 10% a 15% como folicular, de 5% a 10% como medular, e de 3% a 5% como anaplásico.

O câncer de tireóide é quase sempre descoberto pelos próprios pacientes. Pode ser percebido como um nódulo na parte anterior do pescoço, ou o médico pode observar um nódulo durante o exame físico de rotina. Afortunadamente, a maioria das vezes, os nódulos são benignos, o que significa que não há risco para a vida. A proporção de malignidade é de apenas 1 em cada 20 nódulos examinados.

Desse modo, os nódulos benignos de tireóide são muito comuns. Estima-se que podem estar presentes em mais da metade da população. Porém, a maior parte deles são tão pequenos que não são descobertos, nem pelo paciente, nem pelo médico. Seu médico pode realizar um diagnóstico de nódulo de tireóide, que na maioria das vezes não representará qualquer risco de doença maligna para você. Examinará cuidadosamente sua glândula tireóide em busca de outros nódulos ou de bócio fazendo pressão sobre ela.
Exames solicitaods:Dosagens de hormônios tireoideanos
Ultra-sonografia ou Cintilografia
Punção Aspirativa da Tireóide
Outros exames de imagem (Ressonância, Tomografia, Fdg-Pet Scan)

Cancer de mama


Todo câncer se caracteriza por um crescimento rápido e desordenado do número de células, que adquirem a capacidade de se espalhar para outras partes do corpo. O câncer também é comumente chamado de neoplasia ou tumor maligno.
O câncer de mama, como o próprio nome diz, afeta as mamas, que são glândulas formadas por lobos, que se dividem em estruturas menores chamadas lóbulos e ductos mamários. É o tumor maligno mais comum em mulheres e o que mais leva as brasileiras à morte, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Quando diagnosticado e tratado ainda em fase inicial, isto é, quando o nódulo é menor que 1 centímetro, as chances de cura do câncer de mama chegam a até 95%. Tumores desse tamanho são pequenos demais para ser detectados por palpação, mas são visíveis na mamografia. Por isso é fundamental que toda mulher faça uma mamografia por ano a partir dos 40 anos.
FATORES DE RISCO
O câncer de mama - e o câncer de forma geral - não tem uma causa única. Seu desenvolvimento deve ser compreendido em função de uma série de fatores de risco, alguns deles modificáveis, outros não.

Meu pathoscópio




Comparando o cisto com o grão do arroz em uma panela sendo cozido.

Lúpus


O lúpus eritematoso sistêmico (LES ou lúpus) é uma doença autoimune do tecido conjuntivo que pode afetar qualquer parte do corpo. Assim como ocorre em outras doenças autoimunes, o sistema imune ataca as próprias células e tecidos do corpo, resultando em inflamação e dano tecidual.
Patofisiologia:Há períodos em que se manifesta e outros em que fica inativo. Esses intervalos podem durar semanas, meses ou anos. Alguns pacientes podem não desenvolver complicações severas. Não é transmissível nem infecciosa, e varia muito de um paciente a outro; de casos simples (que exigem intervenções médicas mínimas) a casos significativos (com danos a órgãos vitais, como: pulmão, coração, rim e cérebro).
sinais e sintoma:
A fadiga costuma ser o primeiro sinal eminente. A maioria das pessoas apresenta febre contínua ou intermitente, perda de peso e mal-estar.

Doença da pele

As doenças de pele representam um grande impacto na sociedade. O termo em si é amplo, envolvendo doenças com grande morbidade e mortalidade como melanoma ou lúpus eritematoso, afetando muitos órgãos. O grau de envolvimento da pele pode variar de forma significativa de paciente para paciente ou em um mesmo paciente de tempos em tempos. Os órgãos são inter-relacionados e tal intersecção é grande o suficiente para afirmar que o termo doença de pele é arbitrário e portanto é um desafio determinar o impacto na saúde púbica de tais afecções.
As patologias da pele podem atingir um ou mais camadas da pele. A unidade reativa superficial compreende a epiderme, o tecido conjuntivo frouxo subjacente do corpo papilar e sua rede capilar e o plexo venoso superficial embebido em esse tecido conjuntivo. A camada reticulada da derme representa outra unidade reativa e é composta de duas subunidades – folículos pilosos, glândulas, e o tecido conjuntivo ao redor. As unidades acima podem responder individualmente ou em conjunto ao estímulo patológico. Finalmente, a terceira unidade reativa, o tecido subcutâneo, também é funcionalmente heterogêneo, compartimentos septal e lobular podem estar envolvidos separadamente ou em conjunto.
Algumas das doenças de pele mais incidentes no Brasil incluem o carcinoma basocelular, espinocelular, dermatites atópicas, hanseníase (cujos maiores índices no mundo são encontrados em nosso país) e leishmaniose que apresentam um certo grau de morbidade importante. As taxas de incidência de câncer de pele no Brasil, segundo o INCA, Instituto Nacional do Câncer, variaram de 117,33/100.000 homens, e 84,06/100.000 mulheres em Goiânia a 25,15/100.000 homens e 14,84/100.000 mulheres em Campinas em 1991 e 1992 respectivamente. Desta forma, podemos ter um espectro da magnitude destas afecções

Vitamina A


Cada uma das vitaminas lipossolúveis, A, D, E e K, tem um papel fisiológico separado e distinto. Na maior parte, são absorvidos com outros lipídios, e uma absorção eficiente requer a presença de bile e suco pancreático. São transportadas para o fígado através da ninfa como uma parte de lipoproteína e são estocadas em vários tecidos corpóreos, embora não todas nos mesmos tecidos, nem na mesma extensão. Normalmente são excretadas na urina.
hipovitaminose na Vitamina A
Cegueira Noturna, causada por falta de vitamina A, falta de capacidade de perceber detalhes em ambientes pouco iluminados. Cefaléia; lesões na pele, pele áspera e seca.
Auxilia no tratamento de sarampo e rubéola em quase todas as doenças infeccionadas. A falta de vitamina A facilita mais a pegar doenças infeccionadas.
Alterações cutâneas: A pele se torna seca escamosa e áspera conhecida como pele de ganso ou pele de sapo.