As doenças de pele representam um grande impacto na sociedade. O termo em si é amplo, envolvendo doenças com grande morbidade e mortalidade como melanoma ou lúpus eritematoso, afetando muitos órgãos. O grau de envolvimento da pele pode variar de forma significativa de paciente para paciente ou em um mesmo paciente de tempos em tempos. Os órgãos são inter-relacionados e tal intersecção é grande o suficiente para afirmar que o termo doença de pele é arbitrário e portanto é um desafio determinar o impacto na saúde púbica de tais afecções.
As patologias da pele podem atingir um ou mais camadas da pele. A unidade reativa superficial compreende a epiderme, o tecido conjuntivo frouxo subjacente do corpo papilar e sua rede capilar e o plexo venoso superficial embebido em esse tecido conjuntivo. A camada reticulada da derme representa outra unidade reativa e é composta de duas subunidades – folículos pilosos, glândulas, e o tecido conjuntivo ao redor. As unidades acima podem responder individualmente ou em conjunto ao estímulo patológico. Finalmente, a terceira unidade reativa, o tecido subcutâneo, também é funcionalmente heterogêneo, compartimentos septal e lobular podem estar envolvidos separadamente ou em conjunto.
Algumas das doenças de pele mais incidentes no Brasil incluem o carcinoma basocelular, espinocelular, dermatites atópicas, hanseníase (cujos maiores índices no mundo são encontrados em nosso país) e leishmaniose que apresentam um certo grau de morbidade importante. As taxas de incidência de câncer de pele no Brasil, segundo o INCA, Instituto Nacional do Câncer, variaram de 117,33/100.000 homens, e 84,06/100.000 mulheres em Goiânia a 25,15/100.000 homens e 14,84/100.000 mulheres em Campinas em 1991 e 1992 respectivamente. Desta forma, podemos ter um espectro da magnitude destas afecções
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
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